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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

GARY CARPENTER FILIAÇÃO X SERVO



OLA AMIGOS! ESTE ENSINAMENTO MUDARÁ TODO SEU ENTENDIMENTO
DE FILIAÇÃO X SERVO.

SEJA ABENÇOADO!

EM CRISTO WAGNER LIZE

POR GARY CARPENTER


Você já ouviu a frase: "Uma palavra de Deus pode mudar sua vida para sempre?" É verdade. Eu nunca vou esquecer 2 de maio de 1996. Foi durante meu primeiro ano e o de Sue em tempo integral no ministério. Ao melhor de nosso conhecimento, fomos obedecer tudo que Ele nos disse para fazer, ainda tínhamos luta terriveis financeiramente.

Eu sabia que não era sua vontade perfeita para nós, mas eu não conseguia sair do "sobrevivendo" estágio, quando veio para a nós sua prosperidade.







Naquela época para mim era "servir" ao Senhor, mas eu não "sabia" do Senhor muito bem.

Por conseguinte, eu não sabia do meu Pai celestial muito bem também. Minha relação com o pai ainda estava muito bonita baseada na "performance" aquilo que eu realizava.

Deixe-me dizê-lo desta maneira, eu só tinha um relacionamento "fórmula" quando ele veio,meu Pai celestial e me deu entendimento.

Eu sentia que, se eu fizer "isto", então ele iria fazer "aquilo".



Porque nossas necessidades financeiras eram tão grandes, eu estava diariamente no estado de espírito de "como eu posso conseguir a Deus para atender às minhas necessidades?"

Eu estava seguindo cada fórmula que eu já havia sido ensinado quando se trata de prosperar financeiramente no reino.

Graças a Deus pelo Espírito Santo! Ele veio em meu socorro depois de uma temporada de orar em outras línguas, e disse-me:


"Esse pensamento nunca passou pela mente de Jesus, o que devo fazer hoje para chegar ao Pai para atender minhas necessidades?"






Para mim, isso foi uma declaração incrível, porque no momento em que parecia que todas as minhas horas de vigília foram consumidos com pensamentos de

"O que devo fazer hoje para chegar ao Pai para atender minhas necessidades."

Eu perguntei ao Espírito Santo, "Bem, se Jesus não pensava assim, como é que Ele pensava?" O Espírito Santo, respondeu:



"Ele acreditava que era Filho e herdeiro de tudo  que pertencia ao Pai".






Eu não sabia que no momento em que essas duas declarações curtas do Espírito Santo iria mudar minha vida para sempre.

 Toda a razão para os meus problemas financeiros no Reino de Deus foram baseadas neste simples fato: eu não tive a revelação de "filiação". Eu ainda me considerava um "servo", com vista a obter as bênçãos de Deus com base no meu trabalho.






Pense nisso:

 Há uma grande diferença no pensamento de um empregado de um homem rico, em comparação com o filho de um homem rico.

A relação do empregado, financeiramente, com o homem rico é baseado em seu desempenho, trabalho.


O relacionamento do filho, financeiramente, com o homem rico é baseado em sua "herança".

O trabalhador é baseado no"salários" de acordo com seu trabalho.

O filho recebe livremente de sua herança, porque seu pai é rico!



Somente pela graça, por meio da obra consumada de Jesus Cristo, o Pai nos adotou em sua família.

Ele nos fez juntamente "herdeiros" com Jesus Cristo. Temos uma vasta herança previsto para nós. Os ensinamentos desta seção estabelecer uma base sólida para ajudá-lo a se adequar a partir dessa herança.

EXPERIÊNCIA É O MELHOR PROFESSOR







E.W.KENYON EXPERIÊNCIA É O MELHOR PROFESSOR POR  E.W.KENYON





"EXPERIÊNCIA É O MELHOR PROFESSOR”




“Ver é crer” é um outro favorito.


Revelação ou fé parece inacreditáveis e impossíveis ao homem que tem somente conhecimento dos sentidos.


Se eu não soubesse que o homem é um espírito e foi criado para ser companhia de Deus, eu estaria sem esperança; mas eu sei que seu espírito é faminto por Deus, e se ou não ele já pode interpretar a longa e continua ânsia em seu ser por algo que parece inalcançável, não faz nenhuma diferença.






Eu sei que sua ânsia é por Deus.






Ela pode guiá-lo ao salão de dança.






Ela pode guia-lo a beber.






Ela pode levá-lo a todos os tipos de excessos que nunca foram respondidos ao grito de seu ser.


Mas se a mensagem certa é dada ao homem, seu espírito virá ao lugar de ascendência e obrigará suas faculdades racionais a escutar.


Nós temos falhado em reconhecer esse fato tremendo.


Há dois tipos de Conhecimento.


Um tipo de conhecimento vem do espírito do homem e o outro com seus sentidos.


Nós não temos percebido que a fome do espírito é tão real quanto a fome física ou mental.


Nós não temos percebido que a Bíblia ou o Conhecimento da Revelação foi dado pelo Autor primeiramente para responder ao choro do espírito e satisfazer a fome do espírito.


Jesus sabia disso, pois Ele disse,”Nem só de pão viverá o homem, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus”.


Jesus não veio ministrar somente ao corpo do homem, mas ministrar ao seu espírito.


Os milagres que fez na esfera dos sentidos foram para provar aos homens da esfera dos sentidos que Ele era Deus.


Revelação ou Conhecimento da Fé está na esfera acima do conhecimento dos sentidos.


É difícil para as pessoas do conhecimento dos sentidos entender isso.


Por experiências eles aprendem muito, e é difícil vir a eles agora com Graça


Todo o conhecimento dos sentidos vem por obras.


Conhecimento da Graça vem por Fé.


É tão revolucionário que é difícil para eles entenderem.


Conhecimento dos sentidos veio completamente por obras difíceis, e sacrifícios.


O homem que subiu ao topo no mundo dos negócios, no mundo profissional ou no mundo criativo e inventivo, sabe que cada passo de seu progresso foi por negação de mesmo e trabalho duro.


Agora eu venho até ele com algo superior a qualquer coisa que ele jamais conheceu na esfera dos sentidos. Eu o digo que é tudo de graça, na base da fé.


Ele não é u insignificante, ele é um homem honesto.


Ele olha para mim surpreso e diz, ”Pode ser”. Se eu obtivesse esse conhecimento espiritual através do mesmo canal de trabalho duro, eu poderia aceitar isso, mas você está me pedindo para aceitar por fé algo que eu não posso raciocinar.


“Eu não posso entender isso. Você me diz que Jesus era uma encarnação; que Deus foi manifesto em carne”.


“Eu não posso entender isso. Você me diz que Jesus era uma encarnação; que Deus que Deus foi manifesto em carne”.


“Isso é contrário a qualquer coisa que eu já conheci”.


“Você me disse que Deus fez Cristo ser pecado com meu pecado; que Ele sofreu em meu lugar. Eu não posso entender isso”.






“Não há nenhum ponto de contato com os sentidos”.


“Você me diz que Ele ressuscitou dentre os mortos. Isso está inteiramente fora da experiência humana ou do conhecimento dos sentidos”.






“Você está me pedindo para crer em algo que não dá ao conhecimento dos sentidos uma base para ser construído”.






“Eu creio nas coisas que eu velo, que eu posso ouvir, que eu posso sentir, que eu posso provar ou cheirar. Eu creio em coisas materiais, porque eu posso senti-las e vê-las. Mas eu não consigo crer em Deus porque eu não poso vê-lo. Ele não fala comigo”.






“Você me pede para crer em milagres. Milagres estão fora do conhecimento dos sentidos”.






O conhecimento dos sentidos diz que a fé não pode produzir milagres como cura de doenças e restabelecimento de ossos.


Não é racionável.


Então, eu pergunto ao meu amigo conhecimento dos sentidos se ele pode ver o Amor.






Ele deve reconhecer ele não consegue ver o Amor.


Ele pode ver o feito do Amor, mas ele não pode ver o Amor.


Amor é do espírito.






O Amor não pertence à esfera da razão.






O Amor não veio das avenidas dos sentidos.






O Amor não produzido por sentir, ouvir ou ver (Eu estou falando sobre o Amor divino. O que geralmente chamamos de amor físico ou amor dos sentidos nada mais é que paixão criativa) nós estamos lidando agora com coisas espirituais.






O Amor é do seu espírito.


Você não pode ver o ódio.






Você não pode senti-lo, nem ouvi-lo.






Contudo ele é uma das forças mais poderosas do mundo.






Você não pode ver, nem ouvir, nem sentir o pensamento, mas você sabe que ele é uma realidade.


Você não pode ver a imaginação, contudo ela pode tomar figuras da razão que podem ser postas em uma tela, ou pode traduzi-las nas mais belas harmonias.






Você não pode ver alguns dos quais chamamos fenômenos naturais.


Você não pode ver o vento, mais pode sentir o efeito dele.


Você não pode ver a gravidade. Você pode sentir o efeito dela.


Você não pode ver a consciência, a voz do seu espírito, mas você pode sentir o efeito dela.






Você vê há muito pouco das maiores coisas da vida que os sentidos registram.


Eles registram os efeitos, mas eles não podem entender o fato, a realidade.


Deus é um espírito. O homem é um espírito.


Eles pertencem à mesma classe de ser.






O espírito do homem é o eu verdadeiro.


Seus sentidos são só servos deste homem real.


Suas faculdades racionais são servas desse homem real; o espírito.


As escrituras o chamam de “O Homem Oculto do Coração”.






Meu corpo físico contata com coisas físicas.


Minha mente contata pensamentos.


Meu espírito pode contatar Deus.


A razão é a luz que é espalhada pelo óleo dos sentidos.


Consciência é voz do espírito.


Ciência nada mais é que, que fatos que os sentidos descobriram.


A ciência se tornou o deus do mundo escolástico.






Épocas atrás os sentidos construíram deuses da mata, da pedra, do ouro, porque eles eram famintos por Deus.






O homem é ainda faminto por deus, mas agora no lugar de construir ídolos de madeira, e pedra, e metal, ele os constrói do conhecimento dos sentidos.


Ele ainda está adorando as obras de suas mãos.


Ele não tem culpa.






Sua ciência não explica a razão para a Criação, nem a razão para o homem e a ciência não pode descobrir o espírito, nem pode encontrar vida.


Ela pode ver o efeito do espírito, o efeito da vida.






A ciência não pode responder o porque do seu homem nem para onde ele irá.


A ciência não pode responder a essa pergunta de longa época por Deus, nem a fé inconsciente do homem em uma vida além do túmulo.


A ciência, como a conhecemos hoje, é a filha cega dos sentidos.DEUS É UM ESPÍRITO










Jesus disse a mulher de amaria, “Deus é um Espírito, e aqueles que o adoram, devem o adorar em espírito e em verdade”.


O homem não poderia adorar a Deus em espírito ao menos que fosse um espírito. Tem difícil para nós nos tornarmos consciente de espíritos, perceber que coisas espirituais são tão reais quanta as coisas materiais.






Nós aceitamos o fato que Deus é um Espírito, mas nós nunca percebamos as implicações que atam esse fato.


Um espírito tem uma personalidade, mas não necessariamente um corpo físico. Anjos são espíritos, demônios são espíritos.


Nós não podemos visualizar seres espirituais.






Não podemos ver o espírito não mais do podemos ver a mente.


Não podemos ver a força que levanta a maré.


Nós podemos ver os resultados dela.






Deus é um Espírito, e como um Espírito, Ele criou substancias materiais.


Sabemos que Ele não é somente um Espírito. Mas Ele é um Espírito de amor.


Sabemos que Ele é um Espírito de Fé.






Sabemos que Ele falou ao universo para existir com uma Palavra, e Ele regrar o universo pela “Palavra do Seu poder”.






Sabemos que o homem é um espírito, que ele pertence a classe de existência de Deus, que Ele é eterno, que Ele pode viver em um corpo. Ele é capaz de participar de Natureza de Deus, e seu maior desenvolvimento vem em comunhão com Deus.


Sabemos que ele era para preencher um lugar no Coração de Deus.






Deus o quis, o amou, o desejou para dar sua Natureza a ele.


Sabemos que as coisas espirituais são tão reais quanto às coisas materiais. Sabemos que desde que o homem é um espírito, as maiores força nele são espirituais.






Amor e ódio, esperança e fé são forças espirituais.


Essas forças são forças que governam o mundo.






Nos sabemos que quando o homem caiu no jardim, foi uma queda da presença de Deus, e das coisas espirituais para as físicas. Quando ele deixou a presença de Deus, ele ficou dependente dos cinco sentidos para sua sustentação e proteção.


Seu corpo imediatamente se tornou a fonte de todo o seu conhecimento.






Esse conhecimento é obtido por contato com coisas físicas, ou coisas que afetam os sentidos, tais como a comida que ele prova, a fragrância das flores que ele cheira, e os sons que ele escuta.


Ele protege a si mesmo, se alimenta e se veste através dos cuidados desses sentidos.






O conhecimento que ele tem hoje veio até ele através do contato desses cinco canais com as coisas materiais.






Nós sabemos um outro fato:


Deus não pode ser encontrado ou conhecido pelos sentidos.






Ele, sendo um ser espiritual, pode somente revelar-se a espíritos.


Ele pode revelar-se a nosso espírito através da Palavra.


Por exemplo, nós ouvimos alguém ler a Palavra de Deus. Aquilo que é lido é pesado e medido por nosso intelecto, mas de alguma forma, que é inexplicável para a razão, Ela afeta nossos espíritos. Ela responde uma necessidade.






Por ouvir A Palavra, nosso espírito muda. Essa mudança é chamada de Novo Nascimento.


Antes de nascermos de novo, nossas mentes não estavam em harmonia com nosso espírito regenerado.


Agora que nossos espíritos foram recriados, nossas mentes se tornam renovadas pela Palavra.






Agora os dois, nosso espírito e nossa mente são trazidos a harmonia.


Nós temos que conhecer o Pai tão realmente em nossos espíritos, assim como nos conhecemos coisas físicas através de nossos sentidos.






Fé no Pai e em coisas espirituais se torna tão forte e bem definida como a fé em coisas naturais.






Sabemos que podemos nos aproximar de nosso Pai e encontra-Lo, que Ele ouvira nossa oração. Assim como sabemos que o sol brilhará.






Sabemos que Sua Palavra se tornará absolutamente verdadeira em nossas vidas.


As coisas espirituais são tão reais quanto às coisas físicas.


Fome espiritual e sede espiritual não podem ser satisfeitas com filosofia ou metafísicas.


Elas podem encontrar o intelecto, mas virá a hora que o espírito gritará por causa de sua fome.


Uma das coisas que aprendemos na oração pelos doentes é que pessoas que estão doentes no espírito estão também doentes no corpo.


A doença física partirá quando nós podemos trazer a perfeita cura para nosso corpo.


Nós encontramos que medo e dúvida são doenças espirituais e sua reação sobre o espírito é similar e a reação do câncer T.B e outras doenças mortais no corpo.


Sabemos que tão logo que trazemos perfeita segurança de que a doença foi posta em Cristo e a mente vier a concordar com o espírito, cura é inevitável.










ALGUNS FATOS SOBRE O ESPÍRITO HUMANO






Podem existir cientistas na esfera do espírito assim como na esfera dos sentidos.


Sempre foi muito difícil para homens da razão aceitar coisas espirituais.


Eles o contam que não podem acreditar em milagres, eles são não científicos.


Isso é porque eles vivem na esfera de seus corpos físicos.






O conhecimento dos sentidos não pode encontrar Deus e não O conheceria se tivesse O encontrado.


A razão sabe como a Criação veio a existir, não sabe porque ela veio a existir.


Ela não conhece a origem da Vida, Luz, Movimento ou gravidade.






O cientista espiritual não negocia com teorias.


Ele trata com fatos.


A maior parte do progresso dos cientistas da razão é no âmago das especulações.


Às vezes ele é capaz de fazer suas teorias se tornarem realidades.


O cientista espiritual provou que há um Deus. Ele sabe disso.


Ele encontrou esse Deus, e O conhece.






Ele trata só com fatos averiguados.


Ele encontrou a razão para a Criação.


Ele sabe porque a Criação veio a existir.


Ele sabe a razão para o homem.


Ele solucionou aquele problema difícil.


Ele encontrou a Fonte da Vida.






Ele encontrou que o homem é um ser espiritual na classe de Deus, ele é eterno, ele originalmente tinha um corpo eterno.


Ele foi feito para viver com Deus eternamente.


Ele encontrou que esse homem está na classe de Deus, criado para que possa receber em seu espírito a Natureza de Deus.


É um fato infeliz que o espírito do homem tem recebido tão ouça atenção.


Nós gastamos centenas de milhões de dólares treinando os corpos dos homens.






Nós gastamos milhões incontáveis educando suas mentes. Mas nenhuma cadeira em alguma instituição já dedicou a cultura e desenvolvimento do espírito homem.






Aqui estão alguns fatos sobre o espírito humano:


Ele é a fonte de Amor. O Amor não é filho da razão, ou conhecimento dos sentidos. Amor nasce no espírito do homem.






Algo que é freqüentemente confundido com Amor é a mera atração de sexo. Essa é uma atração física que tem a ver com os cinco sentidos.


Mas o Amor é o filho do espírito humano.






Ele é a sede, a fonte da Vida. É à parte do homem que recebe a Vida Eterna de Deus.


Ele não pode ser achado no corpo humano mas ele está lá.


Originalmente o espírito dominou o corpo físico e dominou as avenidas as quais a mente recebeu seu conhecimento.


No principio o espírito humano governou as faculdades racionais humanas.


Sabedoria vem do espírito humano.


Ele é a fonte de Sabedoria.






A razão não há nada mais que conhecimento.


Conhecimento é algo que os sentidos juntam do mundo material ao redor deles e das forças desse mundo material.


A capacidade de usar o conhecimento sabiamente é algo espiritual.


É a Sabedoria que vem do espírito humano.


Fé nasce do espírito humano.


Descrença é a filha dos sentidos.


Isso é muito sugestivo.






Você não pode desenvolver sua fé através das faculdades racionais, não importa quanto você tente fazer isso.


Fé nasce no espírito humano.


Medo e coragem são ambas forças espirituais.


Eles vêm da mesma fonte.






Alegria e Paz não são atributos mentais.


Eles são espirituais.


O espírito humano deu nascimento as maiores forças na civilização.






Gl 5:2, “O fruto do espírito é Amor, Alegria, Paz”. Esse é o fruto do espírito recriado, não o fruto do Espírito Santo, porque o Espírito Santo não frutifica, Ele somente frutifica através dos ramos da videira, o corpo de Cristo.
Este é o Slogan do conhecimento dos sentidos.

O CORAÇÃO DO HOMEM


POR NATAN RUFINO E ANA GAIA

O Coração do Homem


Existe uma certa confusão no meio evangélico quanto ao conceito do que a Bíblia chama de “coração”.

Quero chamar a atenção para dois textos em particular, Jeremias 17.9 e I João 3.21. Jeremias diz que “o coração é enganoso, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto” ao passo que João fala “Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus”.

João está dizendo que SE o coração não nos acusar TEMOS CONFIANÇA DIANTE DE DEUS! Ora, para que eu possa ter confiança diante de Deus baseado no que me diz meu coração é porque certamente ele é uma fonte de informação segura e não mais “enganoso” como havia dito Jeremias muitos séculos antes.
 
É por isso que muita gente boa tem ficado confusa a respeito do que a Bíblia ensina a esse respeito: eles misturam os textos da antiga aliança com os textos da nova aliança sem ao menos perceberem que a Bíblia é uma revelação progressiva, e que muitas coisas que eram verdadeiras no passado já não são mais do mesmo modo.

Hoje, nós vivemos numa época cujas revelações concedidas por Deus não foram ouvidas ou vistas pelos profetas e sábios do passado.
 
Na época de Jeremias, como em toda antiga aliança, o coração do homem era de fato considerado enganoso.
 
Por isso, Deus falou repetidamente aos homens que tiraria esse “coração de pedra” e lhes daria um “coração de carne”. Querendo dar a entender com isto que não estava satisfeito com a insensibilidade dos homens, por isso o termo “coração de pedra” em oposição a “coração de carne”.

O que Deus havia prometida muitas vezes e de muitas maneiras por meio dos profetas ele finalmente fez por meio da obra redentora de Jesus Cristo.

Por isso, em II Coríntios 4.6 está escrito que “Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ELE MESMO resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo”.

Deus resplandeceu em nosso coração! Aquele que está em Cristo não tem mais um coração enganoso ou desesperadamente corrupto, pois Deus está brilhando lá dentro! Aleluia!
 
Assim, é fácil de entender porque João disse que podemos ter confiança diante de Deus dependendo do que nos diz o nosso coração. Agora, a paz de Cristo é o árbitro em nosso coração!
 
Muitas vezes quando a Bíblia usa o termo “coração”, ela o está usando de forma figurativa. Assim como em nosso dia-a-dia usamos figuras para transmitir mensagens, como por exemplo, um cigarro cortado com uma faixa vermelha significa “proibido fumar”, assim também existem figuras que usamos em nossa linguagem falada. São as conhecidas figuras de linguagem.

O termo coração usado nos versículos de Jeremias e João estão sendo usados de forma figurativa. Eles se referem à parte mais importante ou primordial do ser humano, que é seu espírito.

Sabemos que o homem é constituído por espírito, alma e corpo como é precisamente mencionado em I tessalonicenses 5.23.

Quando a maioria dos escritores bíblicos falava sobre o coração, eles se referiam à parte central do homem, a parte mais importante, que tem primazia sobre todas as outras.

Paulo, muito esclarecido sobre o assunto e muito preciso em suas colocações, chegou mesmo a dizer: “não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne. Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus” (Rm 2.28,29).

Veja que Paulo disse que a verdadeira circuncisão é feita no coração, ou seja, no espírito! (Confira com Fp 3.3 e Rm 1.9).

O termo coração é muito propício para ser usado como figura para a parte do homem que tem a primazia sobre todas as outras, pois no corpo humano, o coração é o órgão físico que tem a primazia sobre os outros.

O coração é o primeiro órgão a funcionar e o último a parar, é também o órgão responsável pelo bombeamento da vida em todo corpo humano. Sendo assim, usado como figura, o coração se refere ao espírito humano que veio de Deus e se encontra na mesma categoria de Deus, e é exatamente por isso que Jesus disse que Deus é espírito e importa que seus verdadeiros adoradores o adorem assim, em espírito!
 
Entendendo isto, fica fácil compreender o porquê de alguns versículos que temos na nova aliança que falam sobre o coração ou sobre o espírito humano.

á vimos que João diz que se o coração não nos acusar temos confiança diante de Deus, e Paulo diz algo semelhante: “Qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está?” (I Coríntios 2.11).

Sabedores que os termos coração e espírito se referem a mesma coisa, vemos que os dois escritores estão falando exatamente o mesmo: que nosso espírito, nosso coração, sabe das coisas pertinentes à nossa própria vida e agindo com base naquilo que sabemos por dentro, podemos ter confiança diante de Deus.

De fato, o próprio Espírito Santo, testifica COM o nosso espírito que somos filhos de Deus! (Rm 8.16). Apenas perceba que ele não diz que o Espírito testifica para o nosso espírito ou no nosso espírito, mas COM o nosso espírito.

Que seja, o testemunho que o Espírito Santo dá, é o mesmo testemunho que o nosso espírito tem. Perceba também que o texto fala especificamente sobre o testemunho interior quanto a sermos filhos de Deus, e é exatamente sobre a mesma coisa que João fala quando diz: “Aquele que crê no Filho de Deus tem, EM SI, o testemunho” (I joão 5.10).
 

Os dois textos citados falam sobre o testemunho que temos em nós mesmos quanto a sermos filhos de Deus. Entretanto compreenda que se é assim que sabemos sobre a coisa mais importante de toda nossa vida, que somos filhos de Deus, é assim também que iremos saber sobre as coisas mínimas da vida.Aa não ser que Deus as revele de uma outra forma mais espetacular que a regra geral.

mas das coisas mais importantes para todo filho de Deus é aprender o que a Palavra do Senhor ensina sobre seguir o plano de Deus para sua vida através do seu próprio coração, seu próprio espírito.









ALIANÇA DE SANGUE



POR  E.W.KENYON







Índice

 

Capítulo I

Nova Aliança no meu sangue..............................................03

Capítulo II

A Origem da Aliança de sangue..........................................00

Capítulo III

A Aliança na África...............................................................00

Capítulo. IV

Jeová corta Aliança com Abraão........................................00

Capítulo. V

O sacrifício de Abraão.........................................................00

Capítulo. VI

A Aliança Abraâmica............................................................00

Capítulo. VII

Israel, o povo da Aliança de Sangue..................................00

Capítulo. VIII

- A Nova Aliança

Cap. IX - Contraste entre as duas Alianças

Cap. X - Um estudo em Hebreus

Cap. XI - Um único sacrifício

Cap. XII - O ministério atual de Cristo

Cap. XIII - Três Grandes Palavras

Cap. XIV - Múltiplas Bênçãos

Cap. XV - Deus providencia a Redenção

Cap. XVI - Debaixo de Seus pés

Cap. XVII - Em meu Nome

Cap. XVIII - O que a Ceia do Senhor ensina

A urgência da hora





Capítulo 1



A Nova Aliança no meu Sangue



Através dos anos tornei-me convencido de que havia alguma coisa na Ceia do Senhor que eu ainda não havia entendido.

Quando Jesus apresentou a Ceia aos discípulos dizendo: “Este, é o sangue da Nova Aliança que é derramado por muitos para remissão dos pecados;” e então lhes falou para comer do pão o qual era o Seu corpo e beber o vinho que Ele declarou ser o Seu sangue. O silencio deles indicou que entenderam o que Ele quis dizer.

Mas eu não compreendia. E isto me confundia.

Por muito tempo eu fazia esta pergunta: Qual é o principio básico, fundamental, envolvido nesta estranha ordenança? A linguagem de Jesus quando lhe disse: “Na verdade vos digo que se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos” João 6:55, isso aumentava a minha confusão.

O que é que Ele queria dizer com isto? Foi colocado então em minhas mãos, o livro do Dr. H. Clay Trumball, o antigo editor da revista “Sunday School Times”, na qual ele mostrava que havia uma aliança de sangue praticado por povos primitivos desde tempos imemoriais.

Ele provou que esta aliança de sangue foi a base de todas as religiões primitivas. Deu dados de todas as partes do mundo mostrando que mesmo nos dias atuais, na África, Índia, China, Borneu, nas Ilhas oceânicas, estes povos estão praticando uma aliança muito parecida com a nossa Ceia do Senhor.

Ela foi degenerada ou perdeu algumas de suas características primitivas, mas tinha as marcas de uma revelação original de Deus.

Nos livros de exploração da África, de Stanley, ele nos conta que “cortou” a aliança ou o pacto mais de cinquenta vezes com tribos diferentes.

Livingstone chama a atenção para isso, da mesma forma que outros exploradores e missionários na África.

Talvez nos ajude a compreender se olharmos a palavra aliança, no hebraico. Significa “cortar". E Tem a sugestão de uma incisão por onde o sangue flui.

E na Bíblia praticamente em todo lugar onde esta palavra é usada, significa “cortar a aliança.”

Nós descobrimos que Abraão “cortou a aliança” com alguns de seus vizinhos, muito antes de entrar em Aliança com Jeová.



Capítulo 2



A Origem da Aliança de Sangue



A Aliança de Sangue, ou o que nos chamamos a Ceia do Senhor, é baseada sobre a mais antiga e conhecida Aliança na família humana.

Evidentemente começou no Jardim do Éden.

É evidente que Deus cortou Aliança ou entrou em concerto com Adão no princípio de tudo.

A razão por que creio nisto é porque até onde sabemos, não há nenhum povo no mundo que não tenha praticado aliança de sangue de alguma maneira; isto nos mostra que esta foi dada originalmente por Deus e o homem a tem praticado através das eras.

Centenas de tribos na África equatorial, hoje, cortam a aliança, Stanley cortou aliança cinquenta vezes com tribos diferentes.

Livingstone cortou aliança.

Muitos missionários viram a aliança ser executado, mas nunca entenderam seu significado, pensavam que era algum ritual pagão e jamais poderiam imaginar que a aliança de sangue praticado na África hoje poderia abrir as portas para o Evangelho do Senhor Jesus Cristo em todas as tribos.

Se algum missionário que entendesse a linguagem de alguma tribo, lhes explicasse a Ceia do Senhor de maneira que pudessem compreender seu significado e de como surgiu, isto lhes abriria a porta do Evangelho.

Todo o plano da Redenção gira em torno de Duas Alianças.

Se você se recorda, nós temos uma Antiga Aliança e uma Nova Aliança.

Talvez seja melhor ilustrar o que esta aliança significa, porque ela é praticada da mesma forma entre todos os povos.



Razões para Cortar a Aliança





Há três razões para os homens cortarem aliança uns com os outros:



Primeiro: Se uma tribo forte vive ao lado de uma tribo fraca e há o perigo desta última ser destruída, a mesma “corta aliança” com a mais forte para que possa ser preservada.

Segundo: Dois homens de negócio entrando em sociedade podem cortar aliança para assegurarem-se de que não tirarão vantagem um do outro por questões de lucro.

Terceiro: Se dois homens estimam-se com devoção como Davi e Jônatas ou como Damon e Pythias, eles podem eventualmente cortar aliança para segurança da amizade.



Método para Cortar a Aliança



O método de cortar a aliança é praticamente o mesmo em todo o mundo; embora haja diferenças.

Em alguns locais degenerou-se para um rito grosseiro e horrendo, no entanto é a mesma aliança de sangue. A aliança que é praticada pelas tribos nativas da África, pelos Árabes, pelos Sírios e pelos Balcãos é esta: Dois homens desejam cortar a aliança; então se reúnem com seus amigos e um sacerdote. Primeiramente trocam presentes. Por esta troca de presentes, querem dizer que tudo o que um tem, o outro terá direito de ter ou possuir, se necessário.

Depois da troca de presentes, eles trazem um copo de vinho e o sacerdote faz uma incisão no braço de um deles e o sangue é gotejado dentro do vinho.

Outra incisão é feita no braço do outro homem e seu sangue também é gotejado no mesmo copo. O vinho então é misturado e o sangue também. O copo é dado para um deles para que beba parte da mistura, depois é dado ao outro que bebe o resto dela. Geralmente depois que bebem desta mistura, juntam seus pulsos para que seus sangues sejam misturados, senão, tocam o ferimento um do outro com a língua. Quando completam este ritual, estes homens se tornaram "Irmãos de Sangue".



A Santidade da Aliança



Stanley disse que nunca viu esta aliança ser quebrado na África, não importando que tipo de provocação fosse feita. Dr. Livingstone também testifica dizendo que ele nunca viu uma aliança ser quebrada.

Afirma-se que, mesmo em outras partes do inundo, nunca se soube de uma aliança de sangue que tenha sido quebrado.

Uma aliança é algo muito sagrado entre todos os povos primitivos.

Na África se alguém quebra a aliança, seus próprios entes queridos como a mãe ou a esposa, ou mesmo um parente bem próximo busca sua morte, colocando-o nas mãos do vingador para sua destruição. Porque ninguém pode quebrar uma aliança, senão estaria amaldiçoando seu próprio chão.

Inimigos mais vis se tornam amigos fiéis assim que cortam aliança.

Ninguém quebra ou tira vantagem de uma aliança.

É tão sagrada que as crianças até terceira e quarta geração a reverenciam e a guardam. Em outras palavras, a aliança é perpetua, indissolúvel e não pode ser anulada.



Capitulo 3



A Aliança na África



Uma das ilustrações de Stanley pode nos ajudar a compreender o significado desta aliança.

Quando Stanley estava procurando Livingstone, entrou em contato com uma poderosa tribo equatorial, muito guerreira. Finalmente, seu intérprete perguntou-lhe porque não fazia uma aliança com a tribo. Querendo saber o que significava, o intérprete lhe explicou que um beberia o sangue do outro.

Stanley sentiu repugnância por tal ritual, mas as condições entre eles continuavam cada vez piores, até que finalmente o jovem negro sugeriu-lhe novamente que cortasse aliança com o chefe da tribo. Stanley perguntou quais os resultados de tal aliança e o intérprete respondeu: “‘Tudo o que o chefe tem, será teu, quando precisares.”

Isto surpreendeu a Stanley que começou a investigar. Após vários dias de negociação chegaram a uma aliança.

Primeiro houve negociação na qual o chefe da tribo requereu de Stanley esclarecimentos sobre seus motivos para cortar a aliança, e averiguou sua disposição e capacidade para guardá-la. O próximo passo foi a troca de presentes.

O velho chefe africano queria a cabra branca de Stanley. Mas Stanley estava em péssimas condições de saúde e o leite da cabra era quase tudo o que ele podia tomar para se nutrir, portanto foi muito difícil renunciar a isso. Porém o chefe africano parecia não querer nada mais. Assim, finalmente consentiu em dar-lhe a sua cabra. O velho chefe então lhe entregou sua lança de cobre que media aproximadamente 2 metros.

Stanley pensou que tinha levado desvantagem na troca, mas, descobriu mais tarde que quando chegava a qualquer lugar da África com aquela lança todos o reverenciavam e se submetiam a ele. O velho chefe trouxe-lhe então um de seus príncipes e Stanley apresentou um de seus homens, dos que vieram com ele da Inglaterra. Em seguida o sacerdote achegou-se a eles com um copo de vinho, fez uma incisão no pulso do jovem negro e deixou que as gotas de sangue caíssem no copo de vinho; fez também uma incisão no pulso do jovem inglês e seu sangue também gotejou no mesmo copo; o vinho então foi agitado e o sangue misturado. O sacerdote deu o copo para o inglês para que bebesse parte daquela mistura, em seguida deu-o também ao negro que bebeu o resto dela. Então esfregaram seus pulsos um contra o outro no lugar da incisão para que o sangue misturasse.

Estes dois homens foram apenas substitutos, porém uniram Stanley e o chefe africano, e também os homens de Stanley e os saldados do chefe africano como irmãos de sangue num concerto indissolúvel.

Em seguida passaram pólvora no ferimento, para que quando cicatrizasse ficasse uma marca escura indicando que eram homens de aliança.

O próximo passo nesta cerimônia foi a plantação de árvores, que eram conhecidas pela sua longa vida.

Após a plantação das árvores, o chefe africano adiantando-se gritou: “Venham, comprem e vendam com Stanley porque ele é nosso irmão".

Algumas horas antes os homens de Stanley tinham de proteger seus fardos de algodão e suas bugigangas, mas agora eles podiam abrir seus fardos e deixá-los no meio do terreiro que nada era tocado.

Significava penalidade de morte tocar em alguma coisa de um irmão de sangue. E o velho chefe africano fazia tudo para agradar seu novo irmão.

Stanley não podia compreender quão sagrada era esta aliança, e ainda anos mais tarde continuava sem entender.



Bênçãos e Maldições



Mostrarei agora um lado muito importante desta cerimônia: Assim que os dois jovens beberam o sangue um do outro o sacerdote adiantou-se e pronunciou as mais terríveis maldições que Stanley já ouvira. Maldições que viriam sobre ele se quebrasse a aliança. Depois o interprete de Stanley fez a mesma coisa pronunciando maldições sobre o velho rei, sua esposa, suas crianças e sua tribo, se quebrasse a aliança feita com Stanley.

Lembre-se que quando Moisés repartiu a terra para as diferentes tribos, chamou a atenção do povo para o monte da maldição e o monte da benção.

Em Deuteronômio caps 11 e 27 encontramos as MaIdições e as Bênçãos da Antiga Aliança. Todo ano as maldições eram pronunciadas do monte da maldição e as bênçãos do monte da benção.



O Memorial



A cerimônia da plantação de árvores era sempre feita se vivessem numa região onde estas árvores crescessem. Estas árvores eram chamadas memoriais, plantadas como monumento comemorativo.

Em regiões onde estas árvores não cresciam eles empilhavam pedras ou erigiam um monumento como um memorial para relembrá-los, e aos seus descendentes de que eram parceiros numa aliança indissolúvel.

Você deve se lembrar que Abraão deu algumas ovelhas e cordeiros para Abimeleque e os cordeiros eram como um memorial. Com o crescimento dos cordeiros e do rebanho, permaneceria sempre a lembrança da aliança que fora cortada com Abraão.

Assim que, quando termina a solenidade da aliança tudo o que o homem, em aliança de sangue, possui, fica a disposição de seu irmão de sangue, se ele precisar. Geralmente seu irmão não lhe pede nada a menos que seja forçado pela necessidade.

Algumas das histórias mais lindas que eu conheço são histórias de irmãos em aliança de sangue.

Um outro aspecto importante é que tão logo cortam a aliança, passam a ser reconhecidos pelos outros como irmãos de sangue e são mencionados como tal.



Capítulo 4



Jeová corta Aliança com Abraão



Quando Deus entrou em Aliança com Abraão, aconteceram eventos impressionantes.

Entre os quais destaca-se a mudança dos nomes de Abrão e Sarai para Abraão (príncipe de Deus) e Sara (princesa de Deus).

Em outras palavras Deus os colocou e os ascendeu na família real antes mesmo de cortar Aliança com eles.

A Aliança Abraâmica que é a base do judaísmo e do cristianismo é o documento mais maravilhoso que existe. Foi selada pela circuncisão Gn 17.

Esta Aliança ligou Abraão e os seus descendentes a Jeová, com laços indissolúveis; e ligou Jeová a Abraão e seus descendentes pelo mesmo símbolo solene.



O Corte da Aliança



Quando Abraão tinha noventa e nove anos de idade, Deus apareceu a ele como o “Deus Todo-Poderoso” ou “El Shaddai.” Deus disse a Abraão: "Anda na minha presença e sê perfeito. Farei uma aliança entre mim e ti, eu te multiplicarei grandíssimamente.”

Abraão então cai com o rosto em terra. Deus fala com ele e lhe diz: "Quanto a mim, eis a aliança que faço contigo. Serás o pai de uma multidão de nações. Não será mais o teu nome Abrão, mas teu nome será Abraão porque por pai de uma multidão de nações te tenho posto.”

Em Gen. 15:6 nos diz que seus fez uma promessa e Abraão e também que “Abraão creu a Deus e isto lhe foi imputado como Justiça”.

Esta palavra “crer” significa que Abraão “comprometeu-se absolutamente a Deus” tudo o que era ou viesse a ser.

Abraão deu-se a si mesmo a Deus em renúncia total de si mesmo. Nesta passagem a palavra “crer”, no hebraico, não significa apenas uma confiança em amor, mas também significa “dar-se completamente” ou “ser parte de Deus” ou “ir em direção a Ele” ou ainda “comprometer-se absolutamente.”

Sobre estas bases Deus disse: “Tome para mim”, isto é, um substituto de Deus, “um animal e mate-o.” Abraão obedeceu.

Então Deus disse: “Meu substituto foi morto e eu quero que você se circuncide, assim seu sangue será misturado com o sangue do substituto de Deus.” Quando isto foi completado, Deus e Abraão entraram em Aliança.

Isto significou que tudo o que Abraão tinha ou viesse a ter estava depositado no altar.

Significou que Deus deveria manter e proteger Abraão até o fim.

Quando Deus cortou a Aliança com Abraão a nação israelita veio a existir como Povo da Aliança por causa desta Aliança.

Esta Aliança que tinha por trás de si a promessa e o juramento de Deus, era restrito a Israel, os filhos de Abraão. Gen. 22:16-18.



Fatos da Aliança



O selo da Aliança era a circuncisão. Toda criança do sexo masculino com oito dias de idade era circuncidada, e a circuncisão significava sua entrada na Aliança Abraâmica.

Quando a criança era circuncidada e entrava na Aliança, se tornava herdeira de todas as coisas incluídas no mesmo.

Se o pai e a mãe da criança morressem, um outro israelita estava sob a obrigação de criá-la, ou morrendo o marido, tomar conta da viúva. Esta era a Lei da Aliança.

Todas as coisas eram colocadas no altar desta Aliança. Se a quebra da Aliança com um irmão de sangue significava para o transgressor a morte ou perda da esposa, ou do primogênito, ou da sua própria vida, ou mesmo a destruição de sua propriedade, então, tudo realmente era colocado sobre o altar.



As obrigações da Aliança de Sangue



Gen. 17:13 “E estará a minha aliança na vossa carne por aliança perpétua.”

Todo macho de oito dias de idade era circuncidado. Esta marca no corpo era o selo de sua posição na Aliança. E enquanto Israel guardou esta Aliança que foi renovado por Moisés, não havia inimigos suficientes em todo o mundo para conquistar nem mesmo uma de suas pequenas aldeias.

Quando Deus guiou Israel para fora do Egito por Moisés, eles não tinham lei, nem sacerdócio. Então Ele lhes deu os Dez mandamentos, o Sacerdócio, a Expiação, os Sacrifícios, as Ofertas, as Leis que regem os sacrifícios e as ofertas, o Bode Emissário e a Adoração.

Tudo isto pertencia à Aliança.

A Aliança não pertencia aos dez mandamentos como os modernistas têm colocado, mas a Aliança foi a razão para que a Lei viesse a ser dada. Era chamada a Lei da Aliança.

Israel era o povo da Aliança.

Leia Êxodo e Levítico com cuidado notando que a palavra “expiação” apareceu pela primeira vez, quando a lei foi dada e quando o sacerdócio foi estabelecido e separado.

Estude Levítico 16 e 17 com cuidado. Note o que significa o sangue, e também o significado da palavra “expiação.”



Capítulo 4



O Sacrifício de Abraão



“Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas...” você conhece o resto deste temível mandamento que foi dado para o homem Abraão, no momento que estava pasmado na presença do Anjo da Aliança.

Não houve vacilação da parte de Abraão.

Considere o que isto significou para ele, quando sabemos o quanto ansiou por um filho.

Nós sabemos como ele expressou seus anelos e desejos a Jeová, naquela época, quando parecia que tal possibilidade se tinha ido para sempre.

Então Jeová lhe prometeu um filho.

Gen. 17:15-17 “Disse Deus mais a Abraão: a Sarai tua mulher não chamarás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome. Porque eu a hei de abençoar, e te hei de dar a ti e a ela um filho; e a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão dela. Então caiu Abraão sobre o sou rosto, e riu-se e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E conceberá Sara na idade de noventa anos?”.

“...E Deus disse... Na verdade Sara tua mulher te dará um filho, e chamarás o seu nome Isaque, e com ele estabelecerei a minha aliança, por aliança perpétua para a sua semente depois dele.” Gen. 17:19

Abraão e Sara eram velhos. Abraão tinha perto de cem anos e Sara tinha noventa. Dentro da lógica era impossível para eles se tornarem pais de uma criança, porque a Escritura nos fala em Gen. 18:11 “E eram Abraão e Sara já velhos, e adiantados em idade; já a Sara havia cessado o costume das mulheres”.

Mas Abraão não considerou seu próprio corpo que estava como se estivesse morto, nem o amortecimento do ventre de Sara, mas olhando para Deus ele se fortalecia.

Ele cria que Deus era capaz de levar a bom termo tudo o que prometera.

A Escritura nos conta que Abraão creu em Deus.

Gen. 21:1-5 “E o Senhor visitou a Sara como tinha dito; e fez o Senhor a Sara como tinha falado. E concebeu Sara, e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado. ... E chamou Abraão o nome de seu filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, Isaque (que quer dizer Riso)."

A criança cresceu até 18 ou 20 anos de idade; então Deus pediu pelo menino. E disse: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas e vaí-te a terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.” Gen. 22:2

Abraão não hesitou, mesmo que isso significasse renunciar ao que tinha de mais precioso, mas tomando o garoto consigo levou-o a uma jornada de três dias e três noites.

Chegaram ao monte Moriá e juntos edificaram o altar. Abraão deitou o garoto no altar e preparou o cutelo para imolá-lo, quando o Anjo do Senhor bradou a ele dizendo: “Abraão, Abraão, pare a sua mão.”

Deus tinha encontrado em Abraão, um homem fiel para guardar uma Aliança. Agora ouça o que Deus disse: “Por Mim mesmo tenho jurado,” diz Jeová, “Porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único, que deveras te abençoarei, e grandíssimamente multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus.” Gen. 22:16-l7.

Note bem o que Deus diz, “Por Mim mesmo eu tenho jurado.” O trono de Deus se tornou a segurança e a garantia da Sua promessa.

É a coisa mais solene que um homem pode conceber. Abraão provou ser digno de confiança de Deus.

Abraão provou ser digno de confiança de Deus.



O Deus que Guarda a Aliança



Você deve lembrar que antes disto acontecer, quando Deus estava para destruir Sodoma e Gomorra Ele disse que não era bom fazê-lo sem antes discutir o assunto com Abraão. Você deve se lembrar também de como Abraão fez e de como ele conversou com Deus, numa maneira tal que surpreenderia a qualquer ser humano, Abraão então começou a implorar pelos justos daquelas cidades e Deus permitiu que, um homem, por causa de seu relacionamento numa aliança de sangue, se tornasse o intercessor pelas cidades ímpias de Sodoma e Gomorra.

Quando Abraão entrou na Aliança ele ganhou o direito de servir de árbitro entre os homens ímpios da terra e o Deus de toda a terra.

Abraão estabeleceu um precedente de intercessão, baseado naquela Aliança de Sangue feita com Deus que tem permanecido através das eras.



Capítulo 6



A Aliança Abraâmica



A Aliança Abraâmica foi a razão para a existência de Israel. Não haveria nação se Deus não lhes tivesse dado a Aliança. Lembre-se que Isaque nasceu depois que Abraão tinha cem anos e Sara tinha passado dos noventa.

Isaque, o pai da nação israelita, foi uma criança nascida de um milagre.

A nação desceu para o Egito depois que os netos de Isaque eram adultos. Foram libertos do Egito, quatrocentos anos depois de servirem como escravos por trezentos.

Nenhuma nação jamais foi libertada desta forma. Sua libertação foi o mais raro acontecimento em toda historia da humanidade.

Foram libertados desta forma porque eram do povo de Deus da Aliança de Sangue.

Em Êxodo 2, quando Deus ouviu os gemidos de Israel no Egito, Ele disse que se lembrou da Sua Aliança com Abraão, Isaque e Jacó. Então mandou Moisés descer ao Egito para libertar os descendentes desta Aliança de Sangue, o qual Deus não podia quebrar, nem mesmo esquecer ou ignorar.

Ele é um Deus que guarda a Aliança.

Esta Aliança solene era anterior a existência de Israel e Deus selou-o de Sua parte, colocando-se a Si mesmo em vínculo total e absoluto com o mesmo.

Deus e Israel portanto estavam ligados e vinculados.

Enquanto Israel guardou a Aliança não houve doentes entre o povo. Quando Deus disse “Eu sou Jeová que te cura, a cura para o povo foi estabelecida e assegurada”.

Jeová era seu único medico. E não apenas isso, mas também era seu socorro e sua proteção.

Nunca houve nenhuma mulher estéril, nenhum bebê ou jovem morreu, quer fosse homem ou mulher, a não ser quando quebraram a Aliança.

Enquanto guardaram a Aliança não havia exércitos aliados suficientes no mundo inteiro para conquistar nem mesmo uma de suas pequenas aldeias.

Nenhum de seus soldados era morto em batalha.

Eram homens que pertenciam a uma Aliança de Sangue.

Moisés os guiou para fora do Egito para um deserto árido, comparado ao nosso deserto de Mojave. E por causa da Aliança, Deus providenciou água para eles e para seu gado, e maná para o povo.

Sua saída do Egito foi através de sinais e maravilhas que estarreceu o mundo de então, e continua maravilhando o mundo até o dia de hoje. Deus os preservou como nação porque eram Seu povo da Aliança.

Quando porém pecaram e quebraram a Aliança foram levados em cativeiro para a Babilônia.

Pecaram contra a Aliança. Trouxeram julgamento sobre si mesmos.

Mesmo em face disto, Deus se lembrou da Aliança que fizera com Abraão anos antes. Foi então que receberam uma revelação de Deus. Nós



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