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quinta-feira, 26 de maio de 2011



por DAVE ROBERSON 


 A maior parte de nós passa a vida inteira tentando  entender como a fé funciona, mas poucos conseguem 
compreendê-la. É com muita freqüência que deixamos de desenvolver a força necessária em nosso caráter para permanecer 
firme o suficiente na Palavra de Deus, a fim de superar os problemas. 
  
 Em minha própria vida, descobri que orar no Espírito Santo é uma das melhores coisas que posso fazer  para 
desenvolver o “poder” em meu caráter que Deus precisa para Se mover em meu problema. Deus precisa de uma certa 
cooperação do âmbito da alma; Ele precisa do tipo de fé que pode usar para me sustentar enquanto Ele opera uma solução 
permanente para o meu problema. Hebreus 11:1 diz, Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a 
prova das coisas que se não vêem. 
 O que é difícil sobre a esperança é o fato de ser um produto da alma, o que a faz ser geralmente produzida pelas 
forças que operam lá, como a nossa mente, nossa vontade, nosso intelecto e nossas emoções. Por exemplo, quando a 
economia está boa, temos esperança de prosperar e talvez até compremos um carro novo. Ou então, podemos receber 
esperança se um médico nos mostra uma radiografia e nos diz que tudo vai ficar bem. 
 Assim, na maioria das vezes, a nossa esperança é baseada em nossas circunstâncias naturais, naquilo que vemos, 
ouvimos, cheiramos ou sentimos. Mas, infelizmente, a esperança “natural”, que é construída a partir de provas circunstanciais 
que nos cercam, não é o tipo de esperança que dá substância para a fé. Para termos o tipo de fé que agrada a Deus, precisamos 
entrar em outra arena, estabelecendo a nossa esperança APENAS na Palavra de Deus. 
 Um dos principais atributos da esperança é que ela se submete a tudo que mais a sujeitamos. Seja dez  horas de 
violência na TV ou notícias contínuas sobre problemas financeiros. Pode até ser o silêncio do médico depois de mostrar uma 
radiografia, que indica morte certa. 
 No entanto, a esperança que está no âmbito da alma também se conforma à Palavra de Deus se tivermos a mesma 
diligência que um viciado em televisão. E passarmos, por exemplo, seis horas por dia lendo a Palavra de Deus ou orando no 
Espírito Santo, finalmente transformaríamos a nossa esperança na forma em que Deus pensa. Se a nossa esperança um dia 
conseguir dar substância para a fé, ela precisa ser programada pela Palavra de Deus, não pelas circunstâncias diárias. 
 Para ajudá-lo a entender melhor a luta da fé, vou criar uma situação hipotética, que parece totalmente sem solução 
porque não tem jeito fora da graça de Deus. Vamos usar essa situação para entender melhor o tipo de fé que os anciãos da 
Bíblia alcançaram. De acordo com o capítulo 11 de Hebreus, eles receberam, pela fé, um bom testemunho que agradou a 
Deus. Não importa quão ruim fosse o problema, aqueles anciãos lembraram que  SEMPRE HÁ ESPERANÇA, e nós 
também devemos nos lembrar disso! 
Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. 
Porque por ela os antigos alcançaram testemunho. 
Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê 
não foi feito do que é aparente. 
Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, 
dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala. 
Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como 
antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus. 
Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele 
existe, e que é galardoador dos que o buscam. 
Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, 
preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé. - Hebreus 11:1-7  
Nos versículos 1 e 2, Paulo diz que os anciãos alcançaram um bom testemunho pela fé. Então, no versículo 3, ele nos 
diz como fizeram siso: Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo 
que se vê não foi feito do que é aparente. 
Tradicionalmente, sei que muitos pensam que este versículo se refere ao momento em que Deus estava diante do 
vazio, encheu Suas Palavras de fé e criou os mundos. Isso parece muito bonito, mas, na realidade, o assunto aqui é a fé 
daqueles santos. Ministério Ana Maria Dias * minamd.org.br * 11 4191 6425
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A palavra para mundos usada nesse versículo não é “cosmos”, ou seja, corpos celestiais ou planetas do universo, mas 
sim, a palavra para “gerações”. Ela se refere a gerações nas quais homens como Noé e Moisés viveram. Estes homens 
mostraram tanta fé que mudaram os mundos em que viveram. A fé de Moisés mexeu tanto com seu mundo que Deus disse 
em Romanos 9:17: Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e 
para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.
Agora podemos começar a entender a segunda parte do versículo 3 de Hebreus, quando Paulo disse que as coisas 
invisíveis não são feitas do que é visível. As coisas visíveis são resultado da fé, o mesmo tipo de fé que os anciãos tiveram. 
 Por exemplo, a arca de Noé existiu em seu coração muito antes de ser feita ou vista por alguém. Ela foi produto da fé 
dele na verdade da Palavra de Deus, falada para ele. Primeiro, Deus concebeu a arca, então, ele introduziu o desejo no coração 
de Noé e, através da fé dele, a arca apareceu. 
 Vamos parar um pouco aqui e voltar à minha analogia com uma situação sem solução. Lembre-se: a minha intenção é 
dar esperança, não tirá-la. Digamos, para o propósito do ensino, que é diagnosticado com um defeito genético incurável. Os 
médicos não deram a ele nenhuma esperança. Outros pais em grupos de apoio também estão sem esperança. A ciência médica 
declara que nunca houve um caso que mostrou recuperação de um defeito de nascença e os especialistas em genética dizem, 
“Talvez um dia possamos alterar a estrutura do DNA que causa este defeito, mas, por enquanto, não há o que fazer”. 
 Estou diante de uma situação sem solução: sou o pai de uma criança debilitada que nasceu em um mundo onde não 
há solução. Então, um dia ouço a mensagem da cura divina. Nos anos seguintes, em desespero, levo meu filho a todos os 
“cultos de cura” do país; ele recebe oração de todos os evangelistas de cura, até que perco minha esperança novamente. Nada 
mudou. A expressão no rosto do meu menino continua a mesma. Não há diferença. 
 Nos anos seguintes, me consolo com a falsa doutrina de que não é a vontade de Deus curá-lo. Em Sua soberania e 
provisão divina, Ele permitiu que esta enfermidade viesse sobre o meu filho. Começo a pensar, Se não fosse pela doença de meu 
filho, eu talvez nunca seria salvo. Talvez Deus está tentando nos ensinar mais sobre o amor através da dor e sofrimento. Afinal, não é melhor ir 
para o Céu, independente do preço, do que não ir? 
 Continuo me consolando com estes pensamentos, até que um dia tenho contato com uma mensagem mais profunda 
da fé. Meu filho já tem 16 anos e meus mestres da fé insistem que tenho uma aliança com Deus. Eles me olham nos olhos e 
dizem que Deus não só quer curar meu filho, mas que também já o fez 2000 anos atrás através de Cristo.
 Após interrogá-los e apontar para o meu filho para ver se entendem o quão séria é a situação, pergunto-lhes, “Tem 
certeza que a cura de Deus é para todos, até para meu filho?” 
  
 Todos os mestres respondem, “Se você tiver fé o suficiente, tudo é possível”. 
 Então, nos anos seguintes, faço o que aprendi, ou seja, confesso que meu filho está curado. Quando alguém pergunta, 
tento me desligar do problema e me fixar na Palavra de Deus. No entanto, começo a perceber que todas as grandes igrejas da 
“fé” que visito também têm crianças com membros retorcidos. Alguns têm filhos (nascidos enquanto os pais já freqüentavam 
a igreja) que sofrem do mesmo distúrbio genético que meu filho. Seus filhos, assim como o meu, já são  adolescentes que 
vivem na mesma condição terrível. 
 Começo a perder a esperança de novo. Mas, decido que antes de desistir para sempre, devo olhar para a Palavra por 
mim mesmo e descobrir o que Ela diz. Para minha surpresa, vejo que o que os mestres da fé me disseram  é verdade! 
Descubro que a obra terminada de Jesus Cristo não só proveu perdão do pecado, mas também a cura do meu filho! 
 Mas é aí que está o problema. A maioria das pessoas só concorda com algo desde que seja bom para elas no âmbito 
da alma. Quando um grande preço está envolvido, elas seguem a maré de menos resistência. 
Para que eu creia e batalhe pela cura do meu filho, tenho que entender que não muitos me apoiaram durante este 
processo. Ao perceber isso, tomo a decisão de continuar na luta e o primeiro versículo que se aviva em mim é Hebreus 11:6, 
que diz, Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele 
existe, e que é galardoador dos que o buscam. 
 Quando nos aproximamos de Deus com uma necessidade, a primeira coisa que precisamos estabelecer é que Deus É! 
Apenas um Deus todo poderoso pode fazer o necessário para operar um milagre. Em segundo lugar, precisamos crer que ele 
É galardoador dos que O buscam diligentemente. Se crermos que Ele  É e que  É  galardoador dos que O buscam 
diligentemente, teremos a força e a confiança para  nos entregarmos totalmente à busca diligente Dele que trará o nosso 
milagre. Ministério Ana Maria Dias * minamd.org.br * 11 4191 6425
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 Aproximar-se de Deus crendo que Ele  É  significa crer que Ele é o Deus da nossa herança e  que já proveu 
soberanamente a cura para todos que a alcançam pela fé. Deus não é homem para mentir e exaltou a Sua Palavra acima do Seu 
nome. Se não estabelecermos a verdade dentro de nós, nunca teremos o necessário para que um milagre aconteça em nossa 
alma. Deus não faz acepção de pessoas e a cura do meu filho – assim como o filho de qualquer pessoa – foi provida há mais 
de 2000 anos. 
 Assim, tenho que crer que a Palavra de Deus é a verdade ou não terei a força necessária para buscá-Lo diligentemente 
pela recompensa do milagre do meu filho. Se estabelecer Hebreus 11:6 como um fato, estarei pronto para qualquer batalha. 
 Digamos que meu filho tem quase 20 anos e me desanimei novamente. Vejo a condição dele 24 horas por dias e isto 
saturou minha alma mais do que a Palavra de Deus. Não fui encorajado por outros crentes e tenho vivido esta realidade 24 
horas por dia nos últimos 20 anos. Minhas emoções estão cansadas e tudo o que sei é que não há solução. 
 Aqui está a parte da luta que a maioria não entende. A razão pela qual poucos destes “grandes” milagres existem é 
porque as provas físicas e naturais são muito opressoras. Nos casos em que, na história, não tiveram mudança, geralmente nos 
submetemos a crer que o problema é grande demais para ter uma solução. Pouquíssimos crentes têm a dedicação necessária 
para gerar este tipo de milagre pela fé. Não entendemos que às vezes é preciso anos para estabelecer a fé em uma situação na 
qual a esperança foi totalmente destruída. 
 Deixe-me explicar como a verdade em Efésios 5:17-20 se aplica a este problema: 
Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. 
E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; 
Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso 
coração; 
Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo; 
Como crentes nascidos de novo que receberam uma herança de nosso Pai, não temos dificuldade em entender a 
vontade de Deus para a minha situação hipotética. Sabemos que é o desejo de Deus curar todas as pessoas. No entanto, 
lutamos contra nossas emoções que são desafiadas pela nossa incredulidade. É por isso que o versículo 18 nos diz, não vos 
embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito. 
Paulo estava dizendo que quando encontramos uma situação irremediável, não devemos fazer o que o mundo faz ou 
crer no que ele crê. Algumas pessoas se refugiam na intoxicação do álcool ou drogas medicinais para enfraquecer seus sentidos 
a fim de enfrentar a vida. Elas ficam tão adormecidas para as situações que as circunstâncias não as sobrecarregam mais. 
A alternativa de Deus para correr da dor de um problema é ser cheio do Espírito. E Paulo não nos dá essa 
informação sem nos dizer como fazer isso. O versículo 19 tem a resposta:  Falando entre vós em salmos, e hinos, e 
cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração. 
Paulo usou o exemplo de estar bêbado com vinho como o oposto de como devemos estar: cheios do Espírito. Ele 
estava nos mostrando que, em vez de sujeitarmos nossas emoções e sentidos ao álcool para suportarmos a vida, precisamos 
nos sujeitar a Deus – SENDO CHEIOS DO ESPÍRITO, SOB A INFLUÊNCIA DO QUE DEUS DISSE SOBRE O 
PROBLEMA! É isso que age contra 20 anos de uma mente sem esperança programada pelos sentidos. 
Você pode dizer, “Irmão Roberson, o que você realmente faria se o seu filho nascesse com um defeito genético 
incurável?” 
É isso que gostaria de fazer se enfrentasse um problema que custaria parte da minha vida. Eu creio no amor de Deus 
e sei que isto adicionado ao meu amor por um irmão, irmã, mãe, filho, filha, esposo ou esposa seria suficiente para me fazer 
crer no que é preciso para receber o milagre. 
Eu começaria tudo usando o lugar em mim que está disposto a se sujeitar continuamente à Palavra que se aplica ao 
meu problema. Faria isso até que minha esperança se voltasse para Deus e fosse capaz de receber fé para meu milagre. Não sei 
quanto tempo levara, mas em um caso como esse, o tempo é irrelevante. Meu homem velho teria que morrer para tudo que 
não fosse receber o milagre necessário. Meu homem espiritual teria que entender que eu não desistiria. Eu teria que saber que 
a minha batalha é com a conformação da esperança da minha alma à Palavra de Deus e não com Deus. 
Eu não me importaria com os obstáculos na minha frente; pelo contrário, entraria no meu quarto de oração todos os 
dias por quanto tempo eu pudesse. Lá, aprenderia a ministrar ao meu coração – minha própria alma – com salmos que falam 
sobre a cura do meu filho, com hinos que cantam louvores a Deus que já o curou e com cânticos espirituais que apresentem a Ministério Ana Maria Dias * minamd.org.br * 11 4191 6425
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minha confissão. Eu faria isso hora após hora. Diria que Jesus é Quem curou o meu filho milhares e milhares de vezes até que 
a minha alma começasse a crer nisto. Contra toda adversidade e experiências passadas, eu continuaria até que Deus, através da 
minha fé, fosse capaz de me devolver o meu filho, totalmente curado. 
Se eu tivesse uma grande mansão e precisasse de mais tempo para orar, aquela casa não seria mais nada para mim. Eu 
desejaria a cura do meu filho tanto que a venderia, alugaria um pequeno apartamento para nós e usaria o dinheiro que sobrasse 
para comprar o suprimento necessário enquanto eu estivesse na batalha. É isso que eu faria. 
Pergunte a você mesmo: Que preço pode ser colocado na libertação de um ser humano de uma escravidão imposta? 
Será que as crianças são culpadas por estarem presas em seus corpos por uma doença? Não! O inimigo da  humanidade é 
responsável. É ele que causa os problemas. É ele que vem para matar, roubar e destruir. 
Como seres humanos, somos o objeto de amor de Deus e também o alvo de dor e destruição de Satanás. Deus proveu
o caminho para a solução de todos os problemas que encontrarmos. Se nós – ou nossa família e amigos – temos um problema 
que parece irremediável, podemos mudá-lo ao seguir  as instruções de Deus, como demonstrado nesta carta. Existe algum 
preço alto demais se formos motivados pelo amor?  DEUS EXISTE, ELE É O GRANDE EU SOU E NOS 
RECOMPENSARÁ SE O BUSCARMOS DILIGENTEMENTE.
Seu amigo e colaborador 
DAVE ROBERSON

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